quarta-feira, 23 de julho de 2014

Mês #1 (capítulo 2)

Foi este o resultado da balança esta semana. Buhhh para tudo isto. Sim, eu sei que já é bom e que devia estar satisfeita, e que baby steps na minha situação já é bom e blá blá blá blá. Mas eu queria resultados mais rápidos para largar esta estúpida dieta o mais depressa possível. Queria poder comer um esparguete à bolonhesa e um pastel de nata. A nutricionista hoje irritou-me um bocadinho quando quis armar-se em engraçada e me disse que isso só vai acontecer no dia de são nunca. Eu ri-me sem vontade e fulminei-a com os olhos. E avisei-a que não é boa ideia sair-se com graças dessas. A minha vida não é isto, ok? E também reparei que tem uma vozinha bem irritante: "Esta semana já pode comer bróculos. Não fica contente?", "Para a semana, se se portar bem, deixo-a comer uma beringelazinha". A sério? Mesmo?
Ora então, um mês depois de ter abraçado as alfaces e o fiambre de perú, o peso perdido é: 1.900 kg. Sim, nem chega a dois quilos, é APENAS metade do que perdi no ano passado no mesmo espaço de tempo. Mentira, no ano passado perdi 4.600 kg num mês... Sim sim, eu sei que é maravilhoso tendo em conta que o meu metabolismo anda pela rua da amargura, que a minha hipófise me responde com um bonito 17 de TSH e que ontem me atirei a um copo de vinho e a uma fatia de broa de milho sem dó nem piedade. Pooooois, não sou santa. Mas, caramba, tanto sacrifício para nem dois quilos perder?
Bom, vou só ali gritar um bocadinho. Sim, a luta continua. Sim, hei-de ficar magra e gira. Não, não vou desistir. Mas sob forte protesto mental e umas quantas asneiras ditas em surdina. 
imagem daqui

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