quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Estás aí, Joana?

Acho que sim... Pelo menos uma parte de mim, a gata borralheira do trabalho intelectual. Mas mesmo essa, está prestes a queimar os fusíveis de vez.
Pessoas, eu não nasci para trabalhar. Prontos, já disse. Prendam-me já por ter ousado dizer que nasci mais para cigarra do que para formiga. Que não tenho feitio para me dedicar ao trabalho desta forma maluca. Que estou fartinha e só me apetece é fazer absolutamente nada. Para sempre.
E então do que é que estás à espera? Pois, não dá. Não posso ficar parada. Sou uma vítima da sociedade: preocupo-me demasiado com o que os outros esperam de mim e com o que pensam sobre a minha pessoa (toma lá mais uma que ninguém se atreve a dizer em voz alta!). Porque ninguém gosta de preguiçosos. E porque esta menina tem 30 anos e ainda não terminou o curso. É isso e precisar de me sustentar. Senão, a esta hora estaria no mais puro dolce fare niente sem culpas nem vergonhas.

imagem daqui

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