quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O que vejo por aí

 Ontem, vi uma senhora dar de mamar ao seu bebé em pleno autocarro da carris. Era uma viagem longa e sem hipótese de esperar um momento melhor para uma situação tão íntima? Não, não era. A senhora, e aquele que julgo ser o pai da criança, entraram no Campo Grande e saíram na Av. Brasil. Quem conhece sabe que é um percurso de 10 minutos, no máximo. E, quando chegaram à paragem em que queriam sair, não foram em complicações: toca de saltitar para fora do autocarro, fintar aqueles que se metiam à frente, sempre com a criança a chuchar na dita mama, que se encontrava totalmente exposta.
 Ora bem, não vou esmiuçar o assunto, nem falar do chato que é para os restantes passgeiros e para o bebé. Acho que não há muito a dizer. Mas juro que gostava de ter metade do desenrascanço desta senhora. Não, obviamente, para dar de mamar a um filho nos transportes públicos, enrolado numa manta cheia de borbotos. Mas para outras coisas, mais discretas e consensuais.

Sem comentários: